Reze Depois de Ler

Gilliger Graham é um escritor enfrentando dificuldades para terminar seu próximo livro. Ao visitar sua antiga casa, ele descobre um romance de seu falecido pai que nunca foi publicado e acaba libertando alguns demônios do passado.

Reviews e Crítica sobre Reze Depois de Ler

Do ponto de vista do diretor, as obsessões e ansiedades do bem-sucedido escritor policial Gilliger Graham (Luke Mabley, Guerra dos Mundos e Forças Especiais) são justificadas pela falta de um best-seller recente. Isso leva a busca do protagonista por inspiração para a casa de seu pai, um lugar que o herói falido de Mabley claramente não gostaria de encontrar. Na verdade, Wilkins combina uma mística criminosa peculiar com uma enorme pressão interna sobre Gilliger, forçando seu desejo de escritor a emergir da sombra da influência do pai de Irwin (Robert Portal, das séries de TV “Funny Girl” e “Belgravia”), que foi um escritor de sucesso e um mestre das palavras universalmente reconhecido e cometeu suicídio quando seu filho ainda era criança. A interpretação da narrativa feita pelo diretor, escrita em parceria com o roteirista Guy Fee, parte do paradoxo de que as pessoas sempre se esforçarão para descobrir quem realmente são e não pararão nem nas consequências mais graves, como o plágio do manuscrito do personagem Portal. , que Gilliger descobre acidentalmente logo após a chegada. É óbvio que o protagonista quebrado, que perdeu tudo após o divórcio, está procurando um compromisso em Wilkins na companhia de álcool e fantasmas encarnados – a jovem bela Jane (Andrea Deck, da série “The Town and the City” e “Hannah”), que afirma ser a musa gatilho, o ciumento Patrick (Brendan Patricks, “Double Apartment” e “Grace”) e o extremamente carinhoso corretor de imóveis Brian (Matthew Ure, “Temple”). Ao mesmo tempo, o diretor traça literalmente todas as etapas do trabalho do escritor no manuscrito, desde o complexo da folha em branco no primeiro ato do projeto até a dolorosa busca por um final brilhante, enviando Gilliger a inúmeros testes mentais, forçando-o a reflita e reviva a experiência de seu pai ao se comunicar com a volúvel e lasciva Jane. O método criativo de Wilkins usa confrontos e justaposições desconfortáveis ​​colocando os personagens de Mabley e Portal uns contra os outros para recorrer a filmes clássicos como O Iluminado de Stanley Kubrick Repulsão de Roman Polanski e Os Inocentes de Jack Clayton para mostrar a colisão da misteriosa história familiar e experiência pessoal do protagonista. Portanto, “The Conjuring: The Unfinished Chapter” examina de perto fragmentos de retribuição à ganância criativa, faz uma viagem ao mundo interior do escritor e, com a ajuda de uma narrativa lentamente fumegante, desce às mandíbulas da verdadeira loucura, o risco dos quais esconde o reconhecimento do leitor e prêmios profissionais. As atitudes estéticas de Wilkins com o filme “The Conjuring.O Capítulo Inacabado tende a brincar com múltiplas linhas do tempo, maximizar o senso de confusão de Mabley tanto no local em si quanto nos sonhos monstruosamente realistas, e passar muito tempo dentro da cabeça do personagem central enquanto ele escreve o livro e desliza pela espiral da loucura. Graças a isso, o diretor explora não apenas a natureza dos medos dos escritores profissionais, mas também foca nas questões da neurastenia de Gilliger com inveja de seu pai, de Graham Sr., daquilo que faz o filho solitário olhar atentamente para dentro de si e viver. em reconstruções refratadas e flashbacks a experiência de Irwin e de todos A fragmentação da narrativa com uma obra inacabada, na qual Wilkins aposta muito, confunde constantemente o público, misturando o real com o subconsciente e temperando tudo por cima com a sensibilidade aguçada do lugar mais isolado, onde as memórias surgem a cada passo e revelam o caráter instável de Mabley. O desejo do diretor de declarar abertamente sobre os escritores, que muitas vezes eles são sonhadores e mentirosos e encontram histórias do nada, cria uma situação em que Gilliger Graham encontra uma realidade fantasmagórica em reclusão forçada. Esta posição de Wilkins, onde demônios interiores ajudam a escrever romances e às vezes plagiam seu caminho para a fama em busca de um best-seller, parece devastadoramente próxima da realidade com um capítulo inacabado. O protagonista da narrativa entende que caminha pelo caminho da destruição da personalidade e, por meio de uma obra de arte, tenta transmitir ao mundo a batuta da verdade sobre a vida do herói Portal, em cujas obras há tanto um lugar para um estilo brilhante e uma concentração em torno de pecados antigos e impenitentes. Com um número limitado de personagens, o diretor literalmente libera sobre o público toda uma enxurrada de imagens mentalmente instáveis ​​e muitas reviravoltas entre os espaços da casa. Como costuma acontecer nesses casos, Wilkins, dentro de um quebra-cabeça psiquiátrico sob circunstâncias misteriosas, coloca orientações claras sobre a história do assassinato e sua subsequente interpretação literária por Irwin em seu próximo romance. O suspense do diretor é em grande parte baseado em uma atuação cuidadosamente pensada, quando o verdadeiro horror é substituído por um componente psicológico, onde coexistem a forte dor da presença de fantasmas excessivamente expressivos na solidão de Gilliger e um desejo insano de alcançar o triunfo literário a qualquer custo. . Os dilemas entre revelar o verdadeiro talento do personagem de Mabley e o segredo há muito enterrado de Irwin resolvem o problema com a principal força motriz do filme de Wilkins. Com esse thriller, o diretor constrói não apenas um conflito entre ficção e realidade, mas também, com a ajuda da criatividade do protagonista, mostra o antigo manuscrito como uma espécie de vida materializada da mente.A ampla reflexão de Gilliger é apresentada pelo diretor como uma estrutura intangível que une bem a rica imaginação do escritor e suas palavras em uma página de papel branco. Portanto, é típico de “The Conjuring: The Unfinished Chapter” estar mais interessado no problema de encontrar a própria voz criativa e sair da sombra do talento do pai, e só então procurar as fronteiras entre o passado e o presente, entre a musa provocadora e a loucura empunhando o machado.

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